segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Silvio, Baby e os passarinhos cantantes.

Não era amigo, não era colega. Era vizinho de porta... Não! Vizinho de chão, melhor dizendo e, no entanto, distante.

Compartilhávamos encanamentos, eventuais vazamentos; furadeiras de impacto ao invés de xícaras de açúcar. Havia empréstimos de árvores de Natal (em outubro e sem esboço de surpresa). Também houve empréstimo de suas questionáveis habilidades como DJ, quando executou - de sua janela - a trilha sonora para que eu e mais alguns amigos (parceiros fiéis de minhas propostas imaturas), cantássemos, na rua, a serenata para Paula, quando ela deixou de vez o mar pelos planaltos centrais. 

Para mim, fazia parte da esquadria de sua janela no primeiro andar. Só um grafite, já amarelado, onde um velho segurava, ano após ano, dia após dia, seu cachorrinho Baby (mostrando-lhe, provavelmente, que a vida ainda estava passeando ali na rua Barão de Icaraí). Tela fosca, moldura de afeto, eu tinha que saber!

Tinha até o amigo que pontualmente, às 5 da tarde, chamava seu nome várias vezes, como se fosse difícil ouvir! Pra que tantas vezes, meu Deus! Todos nós nos perguntávamos, tenho certeza! 

Também era a calçada portuguesa em frente ao prédio, andando pra lá, pra cá (no ritmo dos velhos, acho eu) com o Baby na coleira até ter que lhe emprestar os olhos, e depois o faro e por último, naturalmente, as pernas. Acho que foram mais de 20 anos entre os dois. Baby era o meu Francisco do Silvio.

Ele também era parede, corrimão da escada, porta, apartamento debaixo do meu, líquido e certo...  como concreto bem feito. 

Silvio tinha passarinhos que cantavam desbragadamente (à revelia de meus princípios quanto a gaiolas). Me ocorre que eram assim, exagerados, para compensar a discrição do dono.

***

Fico procurando rastro de maior afeto em mim e não encontro. Por que tanta lágrima, então? 

***

Acho que meu luto é porque, agora, bem diante da minha cara atônita, na esquadria da janela do primeiro andar, a pintura do velho e do cão finalmente feneceu e nunca mais vou ouvir canto de passarinho ou de amigo. 

Agora está lá, pujante e a cores, apenas a efemeridade da vida. Toma forma de um Curinga, ri muito de seus truques malvados e se vangloria por sua capacidade de cultivar ilusões de "concreto" só por saber que pode, repentinamente, arrancá-las pela raiz.

Estou de luto por mim, afinal.



domingo, 30 de agosto de 2020

Pequena História de um Amor Virtual



Para Uther,



Desde o vento do Sudeste que abraça o Minuano,
Ateia fátuo fogo às fronteiras e revoada a pássaros que querem querem... gaivotas? 
Desde a lagoa que aqui sustenta lua, cidade, Cristo e montanha 
Desde aqui, 
Persiste, em lombo de bagual sem brida e acossado, 
Meu virtual e impecável amor por ti. 
18/02/1998


Pequena História de um Amor Virtual

 To: <Marvin>

    *>-----

                                        From:  <Mariah>

                                                                                                                       ;-)

Com minha eterna e Leal dívida à Beth

(Só o Diabo sabe como poderei pagar!!!!)

;-)))

 “Vem, por favor, que encharco lençóis...

Quem te ensinou meu rumo, se sequer te conheço?

Cheiro do cerco da abelha em flor?

 

Vem; porque sei exato teu toque!

Quem te disse a linguagem que careço, se de ti, nunca ouvi palavra?!

 

Vem do suor fora de galope, o cheiro teu?

Te pressinto...

À flor da pele, te pressinto...

 

E me arrepia, o toque, a alma!”

C.A

 Índice

De um mundo ao outro   *>-----  3

Máscaras e malabarismos – Rasgando fantasias...   *>-----  4

Sábias decisões   *>-----  5

Riachuelo – Distrito de Coxilha do Fogo – RS, que não consta do mapa-múndi  *>-----  6

FIM de madrugada   *>----- 7

 

De um mundo ao outro 

         Há algum tempo frequentavam o meio virtual. Vinham sendo assíduos. Quinzenalmente, depois toda semana até que diariamente. 

         Da linguagem escrita e assim, órfã, iam descobrindo o poder de fogo.  Invisíveis fios urdindo rede sem volta. Letras e letras numa bizarra escultura cibernética.

         Palavras vasculhadas esgotando madrugada, risos, gestos de afeto e uma vontade contaminando sem aviso.

         A fala era decodificada. O timing do que era dito, outro. A qualquer hora, trabalhando sobre um teclado e dentro de bits que viajavam pelo espaço sideral, era possível voltar atrás, apagar tudo, pensar novamente, redizer. Os sentimentos saíam afiados como poesia bonita.

         – “To send or not to send?” – brincavam, os dois, reescrevendo Shakespeare.

         Ali, máscaras eram comuns. Um Baile a Fantasia com sentença sumária pra nudez.       

         Às vezes, ensaiavam o telefone rompendo um limiar que os deixava, talvez incomodamente, fora de qualquer um dos dois mundos.

         Sempre, com cuidado, iam tecendo um relacionamento no mínimo peculiar, considerando o fato de que nunca se haviam encontrado. 

         O sonho, no entanto, passava ao largo da cautela.

         Seja por excesso de sociabilidade, ou talvez por profunda solidão, o fato é que, não importando quão ínfimos fossem os dados “reais”, o menor gesto de agrado era brecha feita para a expectativa, era deixa para a fantasia mostrar a cara de mulher fácil, vadia e debochada que tinha. E numa proporção injusta, as sensações corriam descomedidas, displicentes, como se não houvesse o risco de, a qualquer momento, virem a se perder em seu próprio espaço e desaparecer nas estrelas.

         Às vezes, medo e mãos frias apareciam num ensaio tosco e inútil de algemar. Como calcular verdade, esperança, probabilidade?

         Ela já havia encontrado outras pessoas. Algumas sem tato, algumas sem senso de humor, outras apenas gentis. Cumplicidade de desejo nunca havia traçado rastro.

         Taciturno, abre vento às suas velas. Ela fala e se mostra, só ao sabor, sem se notar, como bando de primaveras que tanto houvesse tardado...

         Ele vinha de terra de longe. Terra afeita a horizontes...  Fazendo bom gosto em ir... ir...  Só dando vastidão ao olho. Lá o vento era Minuano; pássaro, Quero-quero; árvore frondosa, Jequitibá e metro de solo ou leito de rio conquistado, sangue e pele de bisavós. 

         Tinha nome de rei estrangeiro, talvez daí o hábito à pertença... Tinha nome de rei, mas jeito manso de planície...

         Vinha da terra de longe e se apropriava, posseiro, lhe roubando os nortes.

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Máscaras e malabarismos – Rasgando fantasias...        

         Um dia, plagiando o poeta luso, ele tira a máscara que não sabia. Lava as faces, esfrega as mãos e vê, com o coração partido, que se lhe aderiram.

         Ele de amor dividido, dormindo ao lado e errante. Ela de tão disponível querer.

         O real invade, feio, alienígena e non gratus. Há que espantar.

         Tinha tanto pecado bom de pecar inda por vir. 

         Duelam fúria e sanidade.

         Malabarista arraiano, o amor vai ateando, nos dois, fogo ferrenho de mesmo soprar e arder. Desapropriação de corpo e alma sem porteira, cerca, cadeado ou cão de guarda feroz que desse impedição. Revés de gosto cigano que se entrega e sedimenta.  Garimpando pó de ouro, fazendo folha, lingote, virando lavrantes...

         Sessões fechadas, PCs desligados, arrancados os fios, linhas telefônicas banidas e nada! O link permanece lá poderoso como escárnio, roubando-lhes, minuto a minuto do dia, qualquer elementar ensaio de concentração em outra coisa...

         Paixão dadeira que dispensa agrado maior. Molhada e teso andavam pelas ruas atônitos, cabeça virada para qualquer primeiro que passasse, como se fosse ele, como se fosse ela.

         Se ensinam tão bem o que gostam, qual o gosto do real? – anda a mão pelo corpo sabendo ao outro.

         Pioneirismo de imigrantes fronteiriços sequestrados ao futuro.  

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Sábias decisões 

         A cada encontro, põe seu vestido de maior primavera, se encharca de cor, de brilho e de cio, confere, uma a uma, das flores, o viço, e, a cada flor, corre para a janela, aflita com o atraso da lua. Deixa a porta aberta. E a voz dele, de toque puro feita, lhe sobressalta o coração.

         Pata de cavalo chucro pulando cerca. 

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Riachuelo 

(Distrito de Coxilha do Fogo – RS, que não consta no mapa-múndi) 

         Como ela era menos experiente, ele monta atrás. Pega garupa na escusa, toma as rédeas e coloca assim, vestido e melindre de mulher, sob seu governo e dentro de braço firme.

         Pára na beira do rio. Fôlego escapulindo dos três.

         – Vira para mim... põe tua perna aqui... por trás, em volta... isso. Tu tá bem?       

         – Senão tu vai te molhar, guria – sai, talvez de um sorriso, a frase.

         O olho dele não largava o dela enquanto falava.

         Solta, das rédeas, as mãos. O abraço estreita tanto quanto o freio e a brida dão largueza.

         Agora é nele que ela monta.

         Medo de travessia. Medo de rio ligeiro e manso.

         Beira do medo.

         Desfaz o abraço, afasta o corpo e desce as mãos... pescoço... colo... decote de vestido impróprio para qualquer outra cavalgada.

         – Tu tá queimando – sai a voz rouca já misturada no beijo de refrescar. Ali. 

         E na boca, ela saliva de pura inveja.

         Pega da água do arroio que ensaiava curva desbarrancando de leve, levando flor e mato, deixando aqui e ali, em qualquer pedra, um musgo e molha o cabelo, a nuca e desce. 

         Banhava-a ele mesmo com suas mãos e a água alagando a roupa e trazendo flor e cheiro de mato para a pele, desbarrancando de leve medo e mãos frias.

         A mão dele só dizendo para o corpo dela.

         Ele salta, puxa-a que escorre justa entre ele e o bicho. Água, suor de bicho e de homem levantando ainda mais o vestido curto e sem modos.

         – Vira... 

         Presa contra o bicho e ele por trás, dono de todos os comandos, no governo absoluto da hora. Bridão de bagual e anca de mulher. Ela já quase gozando ser presa. Ele tirando mais. 

         Sincronicamente respondendo às preferências e ao seu tempo de fêmea.

 

Jorrava, enfim, do brilho das telas antes frias e brancas do monitor, fogo de lua amarela e imensa...

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FIM de madrugada        

         Tem margem do outro lado ainda sendo olhada. Tem rio para descer ou para subir. Norte, Sul, Sudeste. Horizonte e estrela para ensinar bússola.

         Tem mapa às pampas deitando chão. 

:-) 

         Ela tá exausta e já tá tão tarde. Vira-se para ele e digita:

 

     > E aí, Marvin, continuamos? 

FIM

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Lembranças...

Imagina, só! 4 anos passaram entre nós, Francezi! Tenho a "fotografia" da hora em que você entrava no taxi para ir embora, mas, mais que isso, tenho lembranças suas... puxa! ...desde que eu nasci???

   _ E por quanto tempo você pretende alugar o quarto? – Eu pergunto com ar devidamente solene (que eu julgava bem adequado a Senhorias), sentada numa poltrona, na sala, conferindo atentamente, no calendário, os dois, três meses seguintes.

E você, na pontinha do sofá, responde:

   _ Quatro anos. - Não há o menor titubeio.

 

E foi assim, o que você deixou aqui em casa, de tão forte, bagunçou toda a dimensão do tempo e as saudades, agora, num rito preguiçoso, mas muito obstinado, se estendem - para minha alegria - por toda minha vida!

 

Eu conheci você... Sempre.

;)

Francezi, em alguma festa na Babel

Francezi, em mais alguma outra festa, na Babel


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Vovô
28 de agosto de 2020

Pelos deuses!!! Hoje, essa minha casa estaria de batom, perfume, salto alto, brincos brilhantes e sinetes, enchendo o dia 28 de agosto de uma excitação sem fim!!!

Eu ouviria, da cozinha, tilintares frenéticos entre sabores dançando com fumaça, quentura e a correria dos risos.

Provavelmente, de seu quarto, ele, na cadeira de balanço, estaria saboreando alguma recém refeição, tanto quanto a antecipação da noite festiva.

No sítio? No Flamengo?

Na sala, toalhas, que de tão brancas, refratariam cristais. Cristais que, com certo desdém – eu creio - ignorariam os oito majestosos (aos meus olhos) braços dos lustres acima. Pingentes, bobeches, mangas, correntes brincando displicentemente de arco-íris sobre o linho impecável e perfumado na mesa de Dom Manuel.

Tudo retinia na casa, especialmente, nossos corações.

Eu tenho o avô Galvão em mim.

Minha família é de longe, no tempo.

Nascido em 28 de agosto de 1875,  em Bagé, como presente, trouxe para mim, além do tempo, as distâncias.

Entrou, literalmente, em meus livros de História e também deixou riquezas estrangeiras em meu sangue. Não é à toa que sou “xenófila”. Tenho um caldeirão de sangues misturados aqui e sei que vêm de florestas e de montanhas de terras distantes, “terras sereias”, eu diria.

A História ganhou vida, sons, suor, testemunhos e o Tempo, outras dimensões.

Me deixou também o mar (aquele que foi feito só para ser cruzado) e as planícies do sul que, mais que mares, dão repouso a olhos, depois de travessias.

Meu avô era Almirante e navios me visitaram na infância, com frequência. Uniformes reluzentes (como meus cristais) e medalhas e espadas, que estou certa, pertenceram a piratas, estavam presentes às cerimônias. Como de costume, em minha família, meu avô também me legou fantasia


Vovô embarcou em 19/01/1895
Elegante, até!!!


Hoje, nessa opacidade silenciosa da casa, a poeira nos móveis ainda espana meu coraç
ão.



domingo, 11 de setembro de 2016

Poke Stop - lágrimas

Patrícia foi embora, agora "ainda mais de vez".
Benjizi n'est plus là... Il y a longstemps...
11 de setembro, além da memória histórica e triste, me diz que hoje faz um mês que Frank se foi.
Ontem, enterrei Huguinho e procurei um lenço pra secar a profunda tristeza da Kati. Useless.
Quer saber? Tô com muita peninha de mim.

O que fazer?

Lembrar que mais triste que a minha tristeza, é:
O Frank não poder aproveitar uma casa vazia;
O Huguinho não poder aproveitar seus, talvez, outros 9 anos e tanto de vida;
A tristeza que só a Katiane, Kátia e Salete conhecem nesse dia de hoje e as tristezas "maiores" que fazem visita a muitos de meus amigos e familiares e que, ultimamente, acharam de assentar ponto aqui perto! POKE BULLSHIT SADNESS STOP.

Engole esse choro e toca em frente!
Tem coisa feliz a caminho e a vida é isso: se você não procura fazer uma poupança com os pedacinhos de felicidade que vão acontecendo na sua vida... bem, vai ser uma merda!

Levanta e monta de novo, dizia vovô pra mim e pra Mulata (Ferdy sabe de quem falo!)
Um pouco de Polyana não faz mal a ninguém, pode mesmo ser bem providencial.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Barros & Areias



Casamento da fã (e) do poeta 


Ele, dela nunca ouviu palavra,
escrita, dita ou piada.
Nunca ouviu um pio! 
(E não que ela não tivesse passarinhos pra contar!)

Ela, por ele jurou admiração eterna, 
sem que morte alguma ousasse palpitar.

Pois assim, como quem carrega água na peneira, casaram-se, neste dia 13 de novembro de 2014,
Manoel dos Barros e Cristina das Areias

FIM
(apenas pra constar!)

O menino que carregava água na peneira

Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.
A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e
sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.
A mãe disse que era o mesmo
que catar espinhos na água.
O mesmo que criar peixes no bolso.
O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces
de uma casa sobre orvalhos.
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio, do que do cheio.
Falava que vazios são maiores e até infinitos.
Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito,
porque gostava de carregar água na peneira.
Com o tempo descobriu que
escrever seria o mesmo
que carregar água na peneira.
No escrever o menino viu
que era capaz de ser noviça,
monge ou mendigo ao mesmo tempo.
O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor.
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta!
Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os vazios
com as suas peraltagens,
e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos!

                                                     Manoel de Barros
                                                     19/12/1916 - 13/11/2014


Saudades

Deixando de lado o fato de não haver (acho que nesta ordem):

  1. Absorventes e duchas higiênicas
  2. Google
  3. Galaxy Note IV
  4. Android 4.4 KitKat
  5. Rede Social
Estou com saudades do tempo do meu avô! Bom lembrar que minha família é velhinha e ele nasceu em 1875.
É tanto crime dando bom dia pra gente (todo santo dia!) que fica meio impossível não cair nas mãos deste chavão: "saudades dos outros tempos". 
Fico com vontade de matar o pobre atendente de açougue (por sinal, não há mais açougueiro, vejam!) porque ele está demorando pra cortar a carne, ou porque ela não está "funcionando" 100%. Queria colocar mais HD, mais velocidade, mais perfeição no produto/serviço.
Começo então, a sentir saudades incontroláveis do tempo onde a vovó usava um brinco de tarraxa!!! Imagina ficar girando esta coisinha! Duas vezes! Haja tempo sobrando...
Sinto saudades do fecho da pulseira que chamávamos de "pega-ladrão"! Hahahahaaaaaaaa
Imaginem! Era uma mísera correntinha que ligava uma ponta à outra!  O quê? O ladrão era gentil ou estúpido?

Só pra ilustrar, pesquisei no Google uma imagem de um "pega-ladrão", apareceu a imagem do José Dirceu!!! Haahaaahaaa... Temos que ensinar algo ao Google, enfim...
Bem e ainda há o fato de que se usava isto aí na rua!
Essas peças contam uma história sobre os humanos daquela época, não?

Às vezes vejo postagens saudosistas, no FB... "antigamente não usávamos cinto de segurança e nada acontecia...". Sinto saudades de ver motoristas mais preocupados com o que estão fazendo.
Não... é mais sério que isto. Sinto saudades do tempo onde o humano era capaz, ou tinha tempo, ou tinha algo enfim que permitia que ele olhasse para o OUTRO. Algo que permitia que o humano conseguisse VESTIR A PELE DO OUTRO e... compreendê-lo.
Não vejo tantos humanos, hoje em dia...
Talvez por isso veja tantas desumanidades... Estaremos deixando de ser Pessoas?

Lembro de outra história. Nem tão antiga. 
O irmão da minha amiga deve estar chegando aos 50 anos, acho... Então, há uns 25, 30 anos, ela contou que ele e seus amigos saíam no bloco de Carnaval da Quarta-feira de Cinzas e, pasmem! a polícia ia atrás! Os perseguia! Olhem que jóia rara, que delicadeza de momento!
Outro dia, vi um mendigo, talvez, com cara e postura de morto e me peguei ligando para a polícia e pedindo muitas desculpas por importuná-los, fiquei explicando por vários minutos, que compreendia que eles deveriam estar ocupadíssimos... enfim... tudo porque eu queria que eles protegessem uma pessoa que estava, talvez em situação de risco... Estranho, né? Mas era assim o meu bairro. 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Entre "tapas" (pra ser gentil) e beijos (?!)

Outro dia, vi aqui (FB, acho) uma piadinha mais ou menos assim:
Um homem falava:
_"antigamente, ser homossexual era 'proibido'; depois, passou a ser 'aceito'; agora é 'elogiado'. Vou embora daqui antes que se torne OBRIGATÓRIO!"
Achei bonitinha. Se foi aqui no FB, certamente eu "Curti" e coloquei um monte de "Kkk".
Cada um com seu cada um, sem apologias ou imposições.
Acredito que o homossexualismo é um fato 'natural' porque existe na natureza (e, ainda que não existisse, é Natural - e deveria até ser Obrigatório - que cada um faça em sua vida, o que o deixar feliz).
Por outro lado, não considero que seja 'normal', pelo menos não com relação à frequência ou à incidência, pois se assim fosse; bem, nenhum de nós estaria aqui falando sobre o tema.
É fato que tem gente demais no planeta e talvez esta mudança de postura da sociedade com relação à 'tolerância' não seja mera coincidência, mas apenas um Ciclo da Vida, equilibrando, distribuindo...
A pensar…
Outro ponto meio que óbvio:
Ver homossexuais não é contagiante! Pode ser libertador para os próprios homossexuais em cárcere, mas pára por aí. Que tal: quem se incomodar muito, ir fazer outra coisa? Terapia talvez?
O que mais me intrigou nesta novela - sobretudo porque só consegui ver uns pouquíssimos capítulos - foi a escancarada falta de princípios elementares, onde o cara que joga bebês no lixo virá um herói! Isso sim - ainda que eu possa perceber um ótimo Ator arruinando o personagem primeiro idealizado (pelo menos, assim eu espero) - isso, sim, chocou e doeu muito mais que qualquer outra coisa!
#émole,mané?
:)

sábado, 24 de dezembro de 2011

Boas Festas, para todos!

Ae, Zunior Neemias, eu tava mesmo procurando um fundo pra minha munequinha... valeu! Feliz Nataloid pra todos!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

SÉRIE “QUERERES” Querer 2



No Querer 1, falei do querer que não se consuma porque surge outro melhor que ele, mais poderoso... sinal dos tempos modernos...
O querer moderno, além de não conseguir tempo hábil para se consumar, sofre também da incapacidade de decisão.
Vocês já foram ao mercado comprar um pão de forma? Um mísero pão de forma, PlusVita!  É um calvário! Perdi 15 minutos, diante da gôndola dos pães, porque eram centenas deles: com um grão, com dois grãos, com leite, com morango, com paçoca, de soja, de milho, com meio grão de soja e um de girassol, com tomate, pimenta, merthiolate, pão pra gordo, pra magro, pra vesgos de olhos azuis...
Briguei com o gerente do super-mercado, desisti do pão de forma e fui na padaria. Levei certo tempo até achar o balcão de pão francês, porque a padaria vendia, também, absorventes higiênicos.
Bem, estou fazendo vestibular para ATI e, em seguida, complemento com o doutorado na área de Comunicação, Telefonia, como especialização. É que vou comprar um smartphone pra mim.
GSM, WMDA, Eyo WPD800, EDGE, com Wifi, sem TV, 1, 2, 3, 4 ou 10 chips, sem chip nenhum... Olhem bem a foto! O site oferece até um smartphone + uma ASSADEIRA!!!!  Assadeira??? Tá brincando?
A aula vai começar.
Fui!

SÉRIE “QUERERES” - Querer 1

Quando a Denise falou que ia comprar o Sansung Galaxy I, eu já comecei a passar mal. Sou muito consumista e adoro tecnologia; apesar disto, smartphones ainda não tinham alcançado meu querer (um pouco envergonhada, em confessar isto!).
Mas como o Galaxy tinha o Android e de Google, sim, sofro de infecção crônica, querendo tudo e, por ser "for free", baixando tudo quanto é aplicativo e sendo frequentadora assídua de todos os Labs, com todas as experiências que surgem (baixei até o Google Mars!), enfim... fui mordida! E acompanhei, com ela, a espera do novo brinquedinho, vendo que aplicativos poderia baixar, enfim...
No meio da espera (o Galaxy SI ainda não era encontrado, com muita facilidade, em todas as lojas) a Denise me mandou um email tenebroso... No meio do ano, seria lançado o Galaxy SII, melhor esperar...
Já que eu estava de castigo, sem poder gastar muito, achei que era uma boa motivação pra cumprir meu castigo.  Fiquei olhando e namorando o Sansung Galaxy SII. 
Eu não tinha nem engolido o SI, mas já estava cobiçando o SII e daí, a sempre Denise (péssima influência pro meu bolso, eu diria!), me mostrou um smartphone que tinha tudo isso aí (que não deu tempo de decorar, que dirá usufruir!) um Smartphone que dobrava... dobrava, amassava e continuava funcionando...
Não posso dizer ao certo, porque eu desejaria um smart drobável... Para enfiar no bolso?  Mas eu não uso bolsos... Pra me proteger dos assaltos no Rio de Janeiro! Boa! Essa aí, cola! 
Não deu tempo! Na realidade, meu querer nem tinha visto o modelito dobrável.  Um dia, navegando pelo Google Reader... num desses blogs de tecnologia... Dou de cara com o IPHONE 5... O QUE É ISSO??? Teclado digital projetado na mesa? Projeção de imagens holográficas??? E o que é este design???
Pronto! Meu querer adoeceu devido à instabilidades constantes!  Acometido da terrível síndrome “do-não-se-poder-consumar”, de nunca conseguir chegar ao fim e realizar todos os seus merecidos prazeres do desejo, meu querer está neurótico, histérico. Tá com febre, enfiado num canto e, agora, muito timidamente, desejando, talvez, ir pra Sacra Família do Tinguá, onde não há sinal... sinal... sinal de vida!
Fui!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Desejos


Desejos pós sec. XX

Que os pais se livrem das culpas. Culpa por serem separados; culpa por serem pais solteiros, pais pobres, pais brancos, pais negros, pais homossexuais, pais adotivos, pais que lutam, que falham, pais abastados, e assim, livres de culpas...
Que os pais compreendam que não são os amiguinhos de seus filhos, são seus Pais; que compreendam a ponto de seus filhos lhes pedirem, novamente, a benção quando, por exemplo, forem para a escola e que, em pedindo a benção a seus pais...
Os filhos encontrem nos professores, seus mestres, e se levantem ao os verem entrar na sala de aula... Que voltem a conhecer a palavra reverência.
Que os professores saibam se fazer reverenciar. Que se reconheçam como Mestres, que se preparem. Que nosso Governo permita que se preparem, que os incentive no caminho.
Que nosso Governo mereça reverência.
Que nossas crianças voltem a conhecer os limites da vida. Que sua liberdade lhes seja tolhida, sim! Porque assim (muitas, inúmeras vezes) é a vida em comum, o convívio: um exercício de dosar liberdades.
Será que é a falta do que admirar que nos leva a um hedonismo sem freio, a uma sensação de futilidade da vida? Que me leva a ver a Somália na TV e ir, em seguida, ligar meu forno de microondas para meu jantar de cada dia? Até eu? Incólume diante dessas Somálias diárias?
Sobretudo, sobretudo, que o ser humano volte a ter olhos para olhar o outro, ouvidos para ouvir o outro. Que reencontre a compaixão e a gentileza.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011!


Feliz 2011 pra todos! Cheio de desejos realizados, gatinhos, zoaninhas, estrelinhas... ah! e eu!
he he

sábado, 9 de outubro de 2010

Mistérios da Dona Lulu...

Os 4 gatinhos estavam comigo no quarto. Mais ninguém na casa.  
Ninguém???  tchan tchan tchan tchaaaannnn
A xícara estilhaçou na cozinha vazia!  Aliás, nem sei onde ela estava e até agora procuro a asa que não deveria ter estilhaçado.
Bem... "zengoldábil!" diria Ana Braga!  Que o universo conspire e que isso seja sinal de que devo trocar logo esse aparelho de chá merrequento e feioso.
he he


ps - Pesquisei no tio Google, como boa cética que sou, sobre refratários estilhaçando espontaneamente, ainda não achei nada e perdi a paciência... não é grave; quando minha irmã estava para vir pro Rio, os copos na casa da mamãe explodiam... Nesa não tá vindo, então vou achar que a xícara se suicidou, simplesmente.  Coitadinha!
:o)

Oito maneiras de se identificar a Manipulação Emocional

Um alerta que desejo que ninguém precise ler...


A manipulação emocional é também conhecida como "Agressão dissimulada." Veja: "Os psicopatas: Lobos em pele de cordeiro" Aqui está uma lista adaptada de um artigo escrito por Fiona McColl:

1) Não adianta tentar ser honesto com um manipulador emocional. Você diz alguma coisa e é logo contestado. Exemplo: Eu estou realmente irritado por você ter esquecido meu aniversário. Resposta: -"Fico triste por você pensar que eu iria esquecer do seu aniversário, eu deveria ter contado sobre o grande estresse pessoal que estou enfrentando no momento. Mas você vê, eu não queria incomodá-lo. Você está certo! Eu deveria ter colocado toda essa dor (não se surpreenda ao ver lágrimas de verdade, neste ponto) de lado e focado no seu aniversário. Desculpe!" E na medida mesmo em que você vai ouvindo as palavras, você vai tendo aquela horripilante sensação de que elas NÃO significam desculpa alguma, de que não há arrependimento algum;  mas uma vez ditas as palavras, nada mais LHE resta a dizer. Ou isso, ou você, de repente, se encontra paparicando a angústia do outro! Sob todas as circunstâncias, se você perceber esse jogo - não sucumba! Não cuide, não aceite um pedido de desculpas que sente como besteira. Se se sente como besteira,  provavelmente é. 
Regra número um: se lidar com um chantagista emocional confie em seus instintos. Confie nos seus sentidos. Depois que um manipulador emocional encontra uma manobra bem-sucedida, ela é adicionada a uma lista prioritária e você terá apenas alimentado essa constante dieta de merda.

2) Um manipulador emocional é o retrato de um ajudante a postos. Se você lhes pedir para fazer algo, quase sempre concordam - isto é se eles não se voluntariarem para fazê-lo primeiro. Então, quando você diz "ok, obrigado" - eles começam a suspirar pesadamente, ou emitem outros sinais não verbais que permitem que você saiba  que eles realmente não querem  fazer nada do que disseram. Quando você lhes diz que não parecem querer fazer qualquer coisa - eles vão tentar fazer parecer que É CLARO que eles querem e como você está sendo irracional. Esta é uma forma de discurso contraditório - que é algo em que os manipuladores emocionais são muito bons. 
Regra número dois: se um manipulador emocional disse SIM - responsabilize-o por isso. Não compre os suspiros e as sutilezas dos sinais não verbais - se não eles não quiserem ajudar - faça-os dizer, cara a cara, de frente - ou apenas coloque seus fones de ouvido e vá tomar um banho e deixando-os com seu teatro.

3) Discurso contraditório - dizendo uma coisa e, posteriormente, garantindo-lhe que não disseram nada daquilo. Se você está em um relacionamento onde você imagina que você deveria começar a manter um registro do que foi dito, porque você está começando a questionar sua própria sanidade, você está experimentando manipulação emocional. Um maniulador emocional é um especialista em distorcer as coisas ao redor, racionalizando, justificando e explicando tudo. Eles podem mentir de forma tão suave que você pode sentar-se olhando para o preto e eles vão chamá-lo de branco e argumentar de modo tão convincente que você começa a duvidar de seus próprios muito sentidos. Durante um período de tempo, isto é tão insidioso e erosivo que pode literalmente alterar o seu sentido de realidade. ATENÇÃO: A Manipulação Emocional é MUITO perigosa! É muito desconcertante para um manipulador emocional se você começar a carregar um bloco de papel e uma caneta e fazer anotações durante as conversas. Sinta-se livre para que eles saibam que você acabou de se sentir tão "esquecida" nestes dias que você quer gravar as suas palavras para a posteridade. O que importa sobre isso, é que ter de fazer uma coisa dessas é um exemplo claro de que você deve pensar seriamente, em primeiro lugar, em se retirar do relacionamento. Se você estiver carregando um bloco de rascunhos, um notebook para proteger a si mesmo - um medidor que "oh! que merda" deve piscar constantantemente agora!

4) Culpa. Manipuladores Emocionais são excelentes vendedores de culpa. Eles podem fazer você se sentir culpado por se manifestar, ou por não se manifestar, por ser emocional ou por não ser suficientemente emocional, por dar e cuidar, ou por não dar e cuidar o suficiente. Qualquer coisa é um jogo justo e propenso à culpabilização com um Manipulador Emocional. Manipuladores Emocionais raramente expressam suas necessidades ou desejos abertamente - eles conseguem o que querem através da manipulação emocional. A culpabilização não é o único meio, mas é poderosa. Muitos de nós estamos bem condicionados a fazer o que for necessário para reduzir os nossos sentimentos de culpa. Outra poderosa emoção que é usada é a simpatia. Um manipulador emocional é uma grande vítima. Eles inspiram um profundo sentimento de necessidade de apoio, cuidado e suporte. Manipuladores Emocionais raramente lutam suas próprias lutas ou fazem o seu próprio trabalho sujo. O absurdo é que quando você faz isso para eles (o que eles nunca vão pedir diretamente), eles podem simplesmente virar e dizer que eles certamente não querem ou esperam que você faça nada! Tente colocar seu ponto de vista de não travar batalhas de outras pessoas, ou fazer o trabalho sujo por elas. Uma boa saída é "Tenho toda a confiança em sua habilidade de resolver isso por você mesmo" - veja a resposta e observe o "medidor merda" novamente.

5) Os Manipuladores Emocionais lutam sujo. Eles não lidam com as coisas diretamente. Eles vão conversar por suas costas e, eventualmente, colocar os outros na posição de lhe dizer o que eles mesmos não querem dizer. São passivo-agressivos, o que significa que encontram maneiras sutis de fazer você saber que eles não 'reservas' felizes de um jogo. Eles vão dizer o que eles pensam que você quer ouvir e depois fazer um monte de merda para minar tudo. Exemplo: "Claro, querida, que eu quero que você volte à escola e você sabe que eu vou apoiá-la." Então na noite do exame, você está sentada na mesa e amigos de poker aparecem, as crianças estão chorando, a tv xingando, o cão precisando sair para fazer suas necessidades - tudo enquanto o "querido" está sentado sobre sua bunda olhando pra você fixamente. E se você se atreve a repreendê-lo por tal comportamento é provável que você ouça "bem, você não pode esperar que a vida pare, porque você tem uma prova, pode?" Chorar, gritar ou eletrocutá-los - apenas o último poderá ter algum benefício a longo prazo e provavelmente, também, colocá-lo na cadeia.

6) Se você tiver uma dor de cabeça um manipulador emocional terá um tumor cerebral! Não importa qual é sua situação, o Manipulador Emocional provavelmente já esteve lá ou está lá agora - mas somente dez vezes pior. É difícil, depois de um período de tempo,  sentir-se emocionalmente conectado a um Manipulador Emocional, porque eles têm uma maneira de desviar as conversas  e colocar de volta os holofotes sobre eles mesmos. Se você chamar a atenção deles  sobre este comportamento, provavelmente, vão se mostrar profundamente feridos ou, muito petulantes, irão chamá-lo de egoísta - ou alegarão de que é você que está sempre no centro das atenções. O fato é que, mesmo que você saiba que este não é o caso, você é deixado com a tarefa impossível de provar. Não se incomode - confie em seus instintos e vá embora!

7) Os Manipuladores Emocionais de algum modo têm a capacidade de influenciar o clima emocional das pessoas ao seu redor. Quando um manipulador emocional está triste ou com raiva, o ambiente em que está reverbera estes sentimentos, isto traz uma profunda resposta instintiva que encontra algum meio de equalizar o clima emocional e o percurso mais rápido é fazer com que o manipulador emocional sinta-se melhor - consertando o que quer que esteja errado para ele. Fique com este tipo de perdedor por muito tempo, e você ficará tão emaranhado e co-dependente, que esquecerá que ainda tem suas próprias necessidades - para não falar que você tem todo o direito de ter suas necessidades satisfeitas.

8) Os manipuladores emocionais não têm nenhum senso de responsabilidade. Eles não assumem nenhuma responsabilidade para si ou por seu comportamento - é sempre sobre o que todo mundo tem "feito contra eles". Uma das maneiras mais fáceis de detectar um manipulador emocional é que eles, muitas vezes, tentam estabelecer intimidade, através da partilha rápida de informações extremamente pessoais, que geralmente é do tipo "enforque-se-e-sinta-pena-de-mim". Inicialmente você pode achar este tipo de pessoa, muito sensível, emocionalmente aberto e talvez um pouco vulnerável. Acredite em mim quando digo que um manipulador emocional é tão vulnerável quanto um pit bull raivoso, e sempre haverá um problema ou uma crise de superar.


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PENSO QUE...

se capacidade de amar feminina pudesse ser medida em números... poderiam ser bites, kilogramas, ideal mesmo: ser monetizada! Talvez assim, mulheres fossem mais criteriosas (parcimoniosas) ao distribuí-la.